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segunda-feira, 19 de março de 2012

J. K. Rowling

Joanne Kathleen Rowling OBE, conhecida como J. K. Rowling (Yate, 31 de julho de 1965), é uma escritora britânica de ficção, autora dos sete livros da famosa e premiada série Harry Potter, e de três outros pequenos livros relacionados a Harry Potter. Desde criança, Joanne gostava de ler contos como O Vento nos Salgueiros e O Cavalinho Branco. Muitos autores influenciaram sua obra, e fizeram nascer em Joanne a vontade latente de tornar-se escritora.
Famosa por escrever em bares, com a primogênita ao lado no carrinho, ela enfrentou uma série de dificuldades até atingir a riqueza e a fama como escritora, passando-se longos anos até que o Harry Potter e a Pedra Filosofal chegasse às prateleiras, com a ajuda de seu agente literário Christopher Little. Desde então, J. K. Rowling escreveu os outros seis livros que a tornaram rica, e capacitaram-na a contribuir com instituições que ajudam a combater doenças, injustiças e a pobreza.
Seus livros, traduzidos para sessenta e quatro línguas, venderam mais de 400 milhões de cópias pelo mundo todo, e renderam à autora por volta de 576 milhões de libras, mais ou menos 1 bilhão de dólares, segundo estimativa da Forbes em fevereiro de 2004, tornando-a a primeira pessoa a tornar-se bilionária (em dólares) escrevendo livros. Já em 2006, ela foi nomeada pela mesma revista como a segunda personalidade feminina mais rica do mundo, atrás apenas da apresentadora da televisão americana Oprah Winfrey. Em 2007 ficou com a posição 891 dos bilionários do mundo na lista da Forbes[3] e nesse mesmo ano ela ficou com o número 48 da lista da Forbes "100 Celebridades"... Em 2008, apareceu na posição 1064, embora sua fortuna tenha aumentado com o lançamento de Harry Potter e as Relíquias da Morte, o último livro da série. É notório, entretanto, como J.K.Rowling afirma veementemente no documentário Um ano na vida de J.K.Rowling, dirigido pelo escritor James Runcie, que, embora possua muitos milhões, não chega a ter um bilhão de dólares. Com efeito, o seu património, em 2010, foi avaliado pela Forbes em 815 milhões de euros.
Em 2011 foi lançado o filme Magia além das palavras, uma biografia não autorizada pela escritora.

Nota sobre seu nome
É importante lembrar que o nome da autora é apenas Joanne Rowling, sem nome do meio. Rowling é pronunciado /roulin/ e Joanne é pronunciado /Djouan/ ou /Djouein/. A abreviatura K é de Kathleen, nome de sua avó preferida Kathleen Rowling, e foi escolhida na ocasião do lançamento do primeiro livro da série no Reino Unido, Harry Potter e a Pedra Filosofal, quando Christopher Little, agente literário da autora, e a Bloomsbury, sua editora, temendo que os garotos não leriam um livro escrito por uma mulher, pediram a Joanne que assinasse com as suas iniciais, não deixando transparecer que era uma mulher.
Joanne pensou em J.Rowling, mas não atendia ao pedido de duas iniciais da editora e por fim acabou homenageando sua avó, criando uma assinatura que ficou muito famosa a partir de então. Essa técnica já havia sido adoptada inclusive por Edith Nesbit, autora que influenciou J.K.Rowling.
Apesar disso, Joanne Rowling diz que todos a chamam de Jo Rowling, e que, quando criança, só era chamada de Joanne quando estavam muito bravos. Seu nome legal, como casada, é Joanne Murray.


Inspirações
J.K. nunca disse todos os autores que a inspiraram, e muitos são baseados apenas em suspeitas de fãs. Quanto a livros infantis, ela menciona sempre O Cavalinho Branco, de Elizabeth Goudge e os livros de Edith Nesbit. Um outro clássico para crianças que provavelmente inspirou Rowling é O Vento nos Salgueiros de Kenneth Grahame. É possível perceber certas semelhanças de temperamento entre os personagens animais de Grahame e os humanos de Joanne, e esse é um dos livros infantis favoritos da autora, lido por seu pai quando ela ainda era criança[10]
A influência que vem de J.R.R.Tolkien e de seu amigo C.S.Lewis existe, mas é discutida. A biografia de J.K. afirma que ela adorava O Senhor dos Anéis e gostava de As Crônicas de Nárnia. Já um texto publicado na revista Time afirma que ela não terminou de ler nenhum dos dois.[37] Rowling disse em uma outra entrevista que leu O Senhor dos Anéis quando jovem, mas que a relação dessa obra com sua própria é "meramente superficial". Sobre essa influência, J.K. comenta:
Penso que, se deixarmos de lado o fato de que os livros falam de dragões, varinhas mágicas e magos, os livros de Harry Potter são muito diferentes, especialmente no tom. Tolkien criou toda uma mitologia. Não penso que alguém possa dizer que eu tenha feito isso. Por outro lado, ele não criou um personagem como o Dudley Dursley.
— J.K.Rowling[10]
.
Quanto a C.S.Lewis, ela afirmou que leu os livros e disse:
Eu pensei no caminho para Nárnia através do guarda-roupas na cena em que dizem para Harry atravessar a barreira na Estação King's Cross - ela se dissolve e lá está a Plataforma Nove e Três-quartos, e o trem a Hogwarts.
— J.K.Rowling[38]
Jane Austen, sendo autora preferida de J.K., foi confirmada como fonte: podemos perceber a ironia de J.K. assim como nos livros de Austen, e o final é sempre um mistério.
Podemos esperar influências de Jessica Mitford também. J.K.Rowling disse:
Sem dúvida a escritora mais influente para mim é Jessica Mitford. Quando minha tia-avó me deu Hons and Rebels quando eu tinha 14 anos, ela tornou-se imediatamente minha heroína. Ela fugiu de casa para lutar na Guerra Civil Espanhola, levando uma câmera que comprou com o dinheiro do pai. Eu queria ter coragem de fazer algo assim. Eu amo a forma como ela nunca superou certos traços adolescentes, mantendo-se verdadeira com suas convicções políticas (ela era socialista auto-didata) toda sua vida. Acho que li tudo que ela escreveu. Até dei seu nome a minha filha.
— J.K.Rowling[39]
Sobre os nomes criados, J.K. disse que o Dictionary of Phrase and Fable é uma ótima fonte.
Essas são as mais claras (ou mais famosas) inspirações para a série Harry Potter. Claro que há outras, e aqui está-se falando apenas de livros e autores, e não do folclore sempre presente na obra nem tampouco das pessoas que inspiraram personagens e dos lugares que Joanne conheceu que refletiram-se nos lugares de Harry Potter.
[editar]Plágio, processos e acusações
Ver artigo principal: Controvérsias envolvendo Harry Potter
Harry Potter tornou-se um livro muito impopular para muitos: grupos religiosos afirmaram categoricamente que os livros introduziam as crianças ao estudo da bruxaria e eram claramente satanistas. Em muitos lugares os livros foram proibidos como na escola St Mary's Island Church of England, e em outros até queimados.


Caixas recém-abertas do sétimo livro de Harry Potter.
Recentemente, uma mulher chamada Laura Mallory, mãe de quatro filhos, pediu a remoção dos livros nas escolas de Nevada, mas seu pedido foi negado nas suas duas tentativas.[40]
Além dessas reclamações, J.K.Rowling sofre com acusações de plágio. A mais famosa é a do Caso N.K.Stouffer. No fim dos anos 1990, Nancy Stouffer, autora de livros infantis, declarou que J.K. havia plagiado seus livros The Legend of Rah and the Muggles (Muggles é uma palavra usada por Rowling) e Larry Potter and His Best Friend Lilly (Lily é o nome da mãe de Harry Potter). Ela foi à justiça pelo caso, processando a autora, a editora americana Scholastic e a Time Warner, mas perdeu e foi obrigada a pagar multa de US$50.000 por agir de má-fé, já que mentira sobre certos pontos e fraudara documentos e evidências. Em janeiro de 2004 Stouffer apelou, mas foi rejeitada novamente.
Em 2002, uma versão não autorizada e não assinada de Harry Potter, uma fanfic com o nome Harry Potter and Leopard-Walk-Up-to-Dragon, foi publicado na China. Os advogados de Rowling conseguiram uma ação contra os publicadores, quem foram forçados a pagar o prejuízo.
Os fãs de Livros da Magia, de Neil Gaiman, perceberam semelhanças entre Tim Hunter e Harry Potter. Os cabelos negros, os óculos redondos e a coruja foram o suficiente para J.K. ser acusada de plágio. No entanto, o autor das histórias disse que embora haja semelhanças elas são muito superficiais e só mostram que ambos escrevem sob arquétipos iguais.[41]
[editar]Alguns prêmios e recordes


Caixas de Harry Potter e o Enigma do Príncipe, à ocasião de seu lançamento.
Cinco meses depois de ter sido lançado, Harry Potter e a Pedra Filosofal ganhou o prêmio Nestlé Smarties Book Prize.
Em Fevereiro do ano seguinte, o romance ganhou o prestigiado British Book Award para Livro Infantil do Ano, e depois o Children’s Book Award.
Em dezembro de 1999, o terceiro romance de Harry Potter, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, ganhou o Smarties Prize, fazendo com que J.K.Rowling se tornasse a primeira pessoa a ganhar o prêmio três vezes seguidas.
A autora abriu mão da disputa do prêmio com Harry Potter e o Cálice de Fogo, dando chance para outros livros ganharem.
Em Janeiro de 2002, o Prisioneiro de Azkaban ganhou mais um prêmio, o Whitbread Children’s Book of the Year Award, mas perdeu por pouco o Book of the Year Prize para a tradução do livro Beowulf, de Seamus Heaney.[42] Curiosamente, Beowulf era uma das histórias preferidas de J.R.R.Tolkien, autor de O Senhor dos Anéis, livro muitas vezes tido como "rival" de Harry Potter.[43] Tolkien costumava discuti-lo nas sociedades literárias que frequentava, The Inklings entre elas.
Harry Potter e o Enigma do Príncipe entrou para o Livro dos Recordes com o título de Livro Vendido Mais Rápido da história. Em um dia o sexto livro vendeu mais cópias do que O Código da Vinci vendeu em um ano.
Harry Potter e as Relíquias da Morte já quebrou recordes antes de seu lançamento. Em apenas 95 dias, as pré-vendas do livro superaram 1 milhão de cópias, de acordo com o site Amazon. Nos dez dias após seu lançamento, o livro vendeu 11,5 milhões de cópias.[44]
Recentemente foi feita uma pesquisa sobre os livros mais relidos, e a série Harry Potter ficou com o primeiro lugar da lista, que também inclui O Senhor dos Anéis e Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, escritora favorita de J.K.Rowling.[45]
Mais recentemente, o livro Os Contos de Beedle, o Bardo tornou-se o livro de vendagem mais rápida do ano de 2008, e tirou Stephenie Meyer, conhecida como "a nova J.K.Rowling" do primeiro lugar na lista de mais vendidos.[46]
[editar]Filmes



Pelo sucesso de Harry Potter, uma placa de Plataforma 9 3/4 foi colocada na King's Cross real, em Londres.
Quando os livros começaram a tornar-se um fenômeno, logo os filmes vieram à mente.
Em 1998, a Warner Bros. comprou os direitos da série. Steven Spielberg foi cogitado para fazer as vezes de diretor, mas foi Chris Columbus, de Esqueceram de Mim, que dirigiu os dois primeiros filmes da série, Harry Potter e a Pedra Filosofal e Harry Potter e a Câmara Secreta. Columbus foi escolhido por já ter trabalhado com a Warner Bros. mas J.K. inicialmente optou pelo diretor Terry Gilliam, cujo trabalho ela admira. Depois de Columbus, o diretor mudou a cada filme.
Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban ficou ao encargo de Alfonso Cuarón, de E Sua Mãe Também. Harry Potter e o Cálice de Fogo foi dirigido por Mike Newell, de O Sorriso de Mona Lisa.
Harry Potter e a Ordem da Fênix ficou sob a direção de David Yates, que confirmou presença em Harry Potter e o Enigma do Príncipe, que estreou mundialmente em 15 de Julho de 2009 e Harry Potter e as Relíquias da Morte dividido em duas partes, devido à grande quantidade de informações no livro.[47]
As trilhas sonoras dos três primeiros filmes ficaram por conta do premiado John Williams. A do quarto filme foi conduzida por Patrick Doyle, a do quinto e do sexto, por Nicholas Hooper, e a do sétimo e do oitavo por Alexadre Desplat.[48]
J.K.Rowling esteve presente em todas as etapas de produção do filme, para garantir a fidelidade em relação à sua obra. O elenco escolhido é totalmente britânico, uma "exigência" de J.K.
No início de 2011 foi revelado que um filme não-autorizado sobre a vida da autora estava em produção.[49]

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