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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O que aconteceu na noite em que Lilian e Tiago Potter morreram.


O que aconteceu na noite em que Lilian e Tiago Potter morreram ( Livro: Harry Potter e as reliquias da morte. Pagina 270/271).

O portão rangeu um pouco quando ele o abriu, mas Tiago não ouviu. Sua mão branca tirou a varinha de sob a capa e
apontou-a para a porta que se abriu com violência. Já cruzara a porta quando Tiago chegou correndo ao hall. Foi fácil,
fácil demais, ele nem chegara a panhar a varinha...
-Lílian, pegue Harry e vá. É ele! Vá! Corra! Eu o atraso...
Dete-lo sem uma varinha na mão!... Ele riu antes de lançar a maldição...
-Avada Kedavra!
O clarão de luz verde inundou o hall apertado, iluminou o carrinho de bebê encostado à parede, fez os balaústres
lampejarem como raios e Tiago Potter caiu como uma marionete cujos os cordões tivessem sido cortados...
Ele ouviu a mulher gritar no primeiro andar, encurralada, mas, enquanto tivesse bom senso, ela, pelo menos, não teria
nada a temer... Ele subiu a escada, achando graça nos esforços que ela fazia para se entrincheirar no... Ela também não
tinha varinha... Eram como idiotas e confiantes em acreditar que sua segurança eram os amigos, que as armas poderiam
ser postas de lado mesmo por instantes.
Ele arrombou a porta... E ali estava ela, a criança nos braços. Ao vê-lo, Lílian largou o filho no berço e às suas costas e
abriu os braços, como se isso pudesse adiantar, como se ocultando-o esperasse ser escolhida como alvo...
-O Harry não, o Harry não, por favor, o Harry não.
-Afaste-se sua tola... afaste-se, agora.
-Harry não, por favor, não, me leve, me mate no lugar dele...
-Este é o meu último aviso.
-Harry não. Por favor... tenha piedade... tenha piedade...Harry não! Harry não! Por favor... farei qualquer coisa...
-Afaste-se...Afaste-se garota...
Ele poderia tê-la afastado do berço à força. Mas lhe pareceu mais prudente liquidar todos...
O clarão verde inundou o quarto e ela tombou, como o marido.Todo esse tempo a criança não gritara: Sabia fiacar em pé
segurando as grades do berço, e ergueu os olhos para o rosto do intruso com um vivo interesse, achando que fosse seu pai
escondido sob a capa, e que ele produziria mais luzes bonitas, e sua mãe apareceria a qualquer momento, rindo... Ele apontou a
varinha para o rosto do menino: queria ver acontecer, a destruição desse perigo inexplicável. A criança começou a chorar:
notara que ele não era Tiago. Não gostava de criança chorando, nunca fora capaz de suportar as criancinhas
choramimgando no orfanato...
-Avada Kedavra.
Então ele sucumbui: não era mais nada exceto dor e terror e precisava se esconder, não aqui
nos destroços  da casa em ruinas, onde a criança estava, aos berros, mas longe... longe...
-Não - Gemeu ele.
A cobra se arrastou pelo chão imundo e atravancado, e ele matara o garoto, contudo ele era o
garoto.
-Não.

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